5 de outubro de 2011

Temperatura da Cor - cores quentes e frias

As cores possuem diversas qualidades e “temperaturas”, e também diversos efeitos excitantes sobre o sistema nervoso do observador.
As cores quentes são psicologicamente dinâmicas e estimulantes como a luz do sol e o fogo.
As cores frias são calmantes, tranquilizantes, suaves e estáticas, como o gelo e a distância.

Se observamos o círculo cromático, vemos que:


As cores quentes são aquelas que participam da mistura com vermelho ou amarelo com qualidades positivas, atrevidas, excitantes, vibrantes e expansivas.  Possuem característica  inquieta, viva e estimulante.  Sugerem vitalidade, alegria, excitação e movimento. Parecem que avançam e que se aproximam.
As cores frias são aquelas que participam do azul com característica intimista, reservada,  tranquila e relaxante. Sugerem frio, humidade, agua, luz de lua e relaxe. Transmitem ao observador uma sensação de frieza, mas também de tranquilidade, de seriedade, de distanciamento. Parecem que se retraem e que se afastam.

Na natureza sempre encontramos as cores quentes ao lado das cores frias. E se encontramos cores frias juntas, uma delas será com tendência mais quente que a outra.

21 de setembro de 2011

Rodapé alto - renova a decoração

O rodapé deixou de ser um simples complemento do piso.
Agora é considerado um acessório de decoração, ganhou status, traz personalidade, charme, sofisticação e valoriza muito os ambientes.
O uso de rodapés altos é um tendência na decoração de interiores. Eles não são mais iguais ao piso, normalmente são brancos e com o mínimo de 15cm de altura. Alguns chegam a ter 30cm! Quanto maior o ambiente, mais robusto e maior pode ser o rodapé.
Os novos rodapés além de dar acabamento, protegem as paredes e também servem para embutir a fiação.
Os rodapés em MDF são fáceis de instalar, não necessitam de pintura e podem ser instalados em todos os tipos de piso ou parede, desde que em áreas internas e secas.

14 de setembro de 2011

Tapetes - Aconchego aos ambientes

Uma simples inclusão de um tapete na decoração pode dar a sensação de uma grande transformação ao ambiente.
Os tapetes deixam os ambientes mais aconchegantes, requintados,  aquecidos e acústicos.
Eles podem ser usados nos diversos ambientes da casa, como salas, quartos, banheiros, escritórios. Para cada tipo de ambiente existe um tipo de tapete mais apropriado.
As cores do tapete devem se harmonizar com os demais elementos do ambiente.
As estampas podem criar sensações de espaço e as listras de alongamento. Lembrando sempre que o uso de estampas e listras é indicado quando não há padrões envolvidos no sofá e cortinas.
O tamanho do tapete pode levar a vários efeitos. É importante avaliar bem o tamanho do ambiente e colocar um tapete que tenha dimensões adequadas às necessidades e efeitos que se deseja.
A manutenção é um ponto a ser observado. Tapetes em ambientes de grande circulação necessitarão de mais limpeza, por isso é adequado que o tecido adotado permita facilidade na manutenção.

7 de setembro de 2011

Bambu - Uso na construção e decoração

A relação do homem com o bambu e a utilização na construção civil remetem aos primórdios da civilização. 

O bambu possui muitas qualidades: é leve, longo, tubular, resistente, flexível, fácil de manusear e transportar.
É um material de emissão zero de carbono e pode substituir o uso de madeira, aço ou concreto na construção, dependendo da aplicação desejada. Sua flexibilidade permite construções de formas orgânicas.
Pode ser utilizado como pilar, viga, caibro, ripa, telha, dreno, piso, revestimentos.

É possível criar revestimentos orgânicos, originais e muito estéticos para qualquer tipo de ambiente, com excepcional aplicação em forros, pergolados, balcões, paredes e decks, entre outros.A impermeabilização precisa ser tão rigorosa como em qualquer outro telhado. Mas o bambu tratado não necessita de manutenção, a não ser a aplicação eventual de cera ou de Stain para manter um belo efeito visual, ou ainda outros acabamentos usados também em qualquer tipo de madeiramento.

As peças de uso externo, porém, não estão garantidas para pequenas rachaduras de dilatação, o que não compromete a sua durabilidade e não afeta diretamente sua aplicação.

fonte: www.revistacasaeconstrução.uol.com.br

24 de agosto de 2011

Cobertura de Policarbonato

O policarbonato é indicado para coberturas e fechamentos que exigem iluminação natural, pois seu nível de transparência chega a 89%. Por sua alta resistência a impactos é recomendado para cobrir áreas externas como gazebos, jardins de inverno, varandas, garagens, estufas e piscinas.
As chapas de policarbonato podem ser classificadas como telhas devido aos seus formatos e podem compor telhados, coberturas e fechamentos verticais com a combinação de outros materiais. Como possuem proteção contra os raios UV, não amarelam e não perdem a transparência com o tempo.


Geralmente estão disponíveis nas cores cristal, bronze, branco leitoso e fumê. As cores escuras têm menor índice de luminosidade e conseqüentemente transmitem menos calor quando utlizadas em coberturas.

Para um bom resultado final, as coberturas de policarbonato devem ser instaladas em posição estratégica ou com cor adequada a bloquear uma parcela de calor do sol.

17 de agosto de 2011

Decoração Vintage

Vintage, na tradução literal, quer dizer "safra de vinho". É utilizado para designar as melhores safras. O adjetivo conota “velho e bom” e refere-se a coisas antigas de qualidade, que conservam ou aumentam de valor com o passar do tempo.
O termo acabou por representar “o melhor de sua época” e foi adotado pelo mundo da moda e da decoração para designar as peças que viraram referências das décadas 20 à 60. É um retorno ao passado. Parece que estamos na casa da vovó...
O vintage é um mobiliário ou um objeto que foi moda, que marcou a sua época.  Podem ser uma referência ou releitura de alguma peça com cara de antiga, porém com mais funcionalidades e tecnologicamente moderna e também peças originais dessas décadas, em bom estado de conservação
O vintage está mais atual do que se imagina, não só na decoração, mas em toda parte. Cupcake, por exemplo, é vintage e está presente em muitas festas dos dias de hoje.

A decoração vintage consegue ser linda e funcional, retro e moderna, tudo junto.

27 de julho de 2011

Tapetes transformam a decoração

O uso de tapetes na decoração deixa os ambientes mais aconchegantes e requintados. De nada adianta investir em móveis bonitos, harmonizar as cores das paredes ou enfeitar o cômodo com acessórios de bom gosto se o chão estiver nu, desprovido de qualquer atrativo ou proteção.
Os tapetes realizam uma verdadeira transformação na casa, lembrando que as cores devem estar de acordo com o restante da decoração.
Podem ter várias funções como aquecer, forrar pisos frios, favorecer a acústica, orientar a circulação, integrar ambientes, e dar um toque especial ao espaço. Podem ser usados em vários ambientes da casa, tanto internos (banheiros, salas, quartos, ...) como externos (entrada, varandas, ...)
A escolha de um tapete precisa ser feita com muito cuidado, observando-se as necessidades do ambiente, a estética do conjunto, o conforto e claro o gosto do morador. Não se esquecendo de avaliar alguns fatores particulares, como locais onde há crianças e idosos.
Lembre-se que os cuidados com os tapetes dependem da matéria prima, mas como regra geral não deixe exposto ao sol, pois as cores podem desbotar e atenção aos vasos por perto, a água pode escorrer e mofar o tecido.

20 de julho de 2011

O design de interiores e a consciência social

Por Ricardo J. Botelho

Em tempos de violência urbana, que explode vertiginosamente em todo o planeta, de total ausência de lideranças políticas ou culturais e de valorização da individualidade como modelo ideal de comportamento social, qual o papel que o design de interiores desempenha na melhoria da sociedade?

Um projeto de arquitetura ou de interiores pode ser uma excelente oportunidade para manifestar valores condizentes com uma vida socialmente mais responsável. No caso de uma família, o exercício do projeto representa uma excelente oportunidade para valorizar o processo democrático na análise de alternativas e na tomada de decisão. Essa conduta no ambiente familiar vai preparar os indivíduos para o convívio em grupo. As atitudes totalitárias de um membro da família, em geral de um dos pais, cria nos filhos sentimentos negativos ou posturas agressivas em situações similares em sociedade.

Outra contribuição é valorizar os ambientes onde a convivência em família é mais importante do que os espaços privados. Compartilhar no ambiente familiar prepara as pessoas para conviver melhor em sociedade. A exacerbação da individualidade cria personalidades agressivas e que nem sempre respeitam o direito do outro.

Parcimônia na gestão dos recursos. Conforto, qualidade de vida e prazer deveriam nortear a concepção dos projetos. O esbanjamento precisa ser contido. Gastar desbragadamente é diferente de consumir algo caro, mas raro. O bom design custa um pouco mais e se justifica. Mas existem casos onde a ostentação pura e simples é a tônica. É nesse momento que o profissional entra em ação orientando na adoção de um comportamento mais maduro de consumo. Não haverá consciência social se não existir limite na sanha consumista da humanidade. A filosofia "consumo, logo existo" nos conduz ao descaso com os recursos naturais do planeta.

Sustentabilidade. Boa parte dos clientes não exige a especificação de produtos sustentáveis. Cabe ao profissional agir para consciencientizá-los da importância do tema. É preciso colocar no seu radar a questão ecológica e fazer disso uma prática habitual. É inconcebível um cliente consumir um produto ecologicamente danoso ao meio ambiente e contar com a ajuda de um arquiteto ou design de interiores para isso. O papel do do profissional é educar esse cliente orientando a decisão.

Um bom projeto prepara a casa para a vida segura das crianças. O Brasil é um dos recordistas mundiais de acidentes domésticos e as crianças são as maiores vitimas. Na outra ponta está a terceira idade. Os brasileiros estão envelhecendo e vivendo mais tempo. Nossos lares não estão preparados para facilitar a vida dessas pessoas. O mesmo acontece com outros desabitados, cadeirantes sobretudo. Preparar a casa para essas circunstâncias integra o rol de atribuições sociais que caracteriza a atuação profissional.

Portanto, arquitetos e designers de interiores são agentes da consciência social, colaboram com a construção de uma sociedade democrática e atuam na disseminação de um comportamento socialmente responsável. Por isso, são tão importantes para o país.

fonte: www.adforum.com.br

13 de julho de 2011

Iluminação - Lâmpadas de Descarga

As Lâmpadas de descarga caracterizam-se por sua economia e capacidade de produzir luz extremamente brilhante.
Transformam energia elétrica em energia luminosa.
Seu princípio de funcionamento baseia-se na condução de corrente elétrica em um meio gasoso. Os meios gasosos mais utilizados são o vapor de mercúrio ou o argônio.
Requerem reatores eletrônicos para sua ignição e operação. Dependendo do tipo, necessitam de 2 a 15 minutos entre a partida e a estabilização total do fluxo luminoso. Quando desligada demoram para ligar novamente, pois o ignitor tem que esfriar para depois religar.
São utilizadas principalmente em vitrines, interiores de grandes lojas, em fábricas e iluminação externa, como iluminação de ruas.



Fonte: http://www.osram.com.br/, http://www.philips.com.br/

6 de julho de 2011

Iluminação - Lâmpadas Fluorescentes

As Lâmpadas fluorescentes são conhecidas como lâmpadas econômicas. São responsáveis por mais de 70% de toda a luz artificial no mundo, e consomem 50% da energia necessária para iluminação.
Possui grande eficiência por emitir mais luz do que calor.
Uma lâmpada fluorescente típica é composta por um tubo selado de vidro preenchido com gás argônio e vapor de mercúrio. O interior do tubo é revestido com uma poeira fosforosa composta por vários elementos.
Depende de um reator para ser acesa. Os reatores produzem a tensão suficiente para dar partida na lâmpada.
Não pode ser jogada no lixo comum, porque possui metais pesados contaminantes em sua composição.

Pontos Positivos
    - econômica
    - ilumina muito
    - gasta pouca energia
    - fria (não aquece o ambiente)
    - São produzidas em duas cores: branca e amarela
    - resistentes à oscilação de tensão
    - durabilidade 10.000 a 15.000 horas

Pontos Negativos
    - Índice de Reprodução de Cor (IRC) de 70 a 85%
    - não é dimerizável
    - não tem brilho
    - não podem ser jogadas no lixo comum

    

Fonte: http://www.philips.com.br/, http://www.osram.com.br/

29 de junho de 2011

Iluminação - Lâmpadas Incandescentes

Lâmpadas incandescentes são irradiadores térmicos. Produzem energia luminosa a partir da incandescência (que significa "em brasa, ardente") de um filamento de tungtênio, no interior da lâmpada, onde existe vácuo ou um gás raro, ou seja, a corrente elétrica é passada através de um filamento de tungstêncio, que o faz brilhar.
Com esse método de geração de luz, apenas cerca de 10% da energia consumida é convertida em luz, e o resto é perdido como calor.
As partes principais de uma lâmpada incandescente são: base, bulbo e filamento.
Oferecem luz clara, intensa e brilhante.

Pontos positivos:
   - baixo custo
   - fácil manutenção (é encontrada em qualquer lugar)
   - emite uma luz semelhante à luz solar
   - possibilita um clima aconchegante
   - luz brilhante
   - Índice de Reprodução de Cor (IRC) é 100% - fiel à reprodução
   - Dimerizável

Pontos negativos:
   - gasta muita energia
   - ilumina pouco
   - gera calor
   - perde a eficiência luminosa
   - sensível a oscilação de tensão da rede
   - durabilidade 700 a 1000 horas
   


Fonte: http://www.philips.com.br/, http://www.osram.com.br/, http://www.wikipedia.com.br/

15 de junho de 2011

ECODESIGN

Por Lydia Bonini

Ecodesign ou “design verde” é o termo utilizado para uma tendência mundial que  cresce aceleradamente nos campos da engenharia, arquitetura e design tendo como objetivo principal o desenvolvimento de produtos, ambientes, sistemas e serviços que aproveitem melhor a tecnologia produzindo itens que sejam fruto de uma energia limpa, mais sustentáveis e com isso sem impacto ambiental, ou seja, amigáveis para o meio ambiente.
O ecodesign, juntamente com a utilização de usinas de energia limpa ( usinas que não poluam o ar, solo e água ) e a agricultura orgânica ( agricultura natural, sem o uso de produtos químicos ), são alguns dos principais pilares do desenvolvimento sustentável.
O ecodesign é baseado nos seguintes princípios: materiais ecológicos, utilização racional de energia, qualidade avançada, alta reciclagem, entre outros.
Hoje, o arquiteto e/ou o design de interiores como criador e gestor de projetos, sejam eles residenciais, comerciais, industriais, recreação ou transporte, deve estar antenado com as novidades de produtos que farão a ambientação do espaço, visando melhor aproveitamento de materiais: revestimentos e peças, bem como otimizando os recursos naturais nos ambientes, como energia: uso de energia renovável, água: racionalização e minimização de resíduos e ambiente: qualidade do ar e conforto (iluminação natural e artificial).
Podemos destacar, como exemplo, um projeto de interiores de uma sala de estar, e na composição das peças desse ambiente, o sofá que deve ter todos os elementos envolvidos no desenvolvimento da sustentabilidade, incorporando desde o plantio e a colheita correta das árvores que servirão como matéria prima da fabricação desse sofá, até a resina que protegerá o tecido dessa peça. Desta forma, muitos profissionais de diversas áreas de atuações participam, sejam diretamente ou indiretamente, de um projeto de interiores. Percebemos que cada peça do mobiliário de um ambiente, como esse sofá, deve ser executada com materiais de baixo impacto ambiental, e até o projeto de iluminação deve ser desenvolvido com foco em eficiência energética que faz parte do projeto de interiores desse ambiente.
Verificamos que algumas soluções na fabricação dos produtos, já estão atestadas e devem ser cada vez mais utilizadas pelos profissionais, como madeiras de manejo sustentável, restos e sobras de materiais, materiais alternativos, como bambus, cascas de coco para revestimentos, pastilhas feitas com chifres e ossos, além de objetos feitos em couro.
O ecodesign é, acima de tudo, o reconhecimento de que como civilização devemos aproximar-nos novamente da Natureza e aprender ou reaprender dela os seus processos naturais e aplicá-los quando possível ao mundo material e artificial do homem e pode ser classificado como uma etapa anterior ao design sustentável,conceito usado erronêamente, já que a ideia de uma sociedade sustentável em todos os seus âmbitos implica uma mudança de todos os sistemas de produção, manufatura, consumo e pós-consumo que somente ocorrerá quando as sociedades tiverem uma mudança de paradigmas gerando novos sistemas de pensamento e inovações.

8 de junho de 2011

Iluminação - tipos de luminárias

Na iluminação podemos usar vários tipos de luminárias. As luminárias são constituídas pelos aparelhos com as lâmpadas, e têm função de proteger as lâmpadas, orientar ou concentrar o facho luminoso, difundir a luz, reduzir o ofuscamento e proporcionar um bom efeito decorativo.

Plafon: luminária de teto. Não é embutida, ou seja, fica para fora do forro. Existem Plafons de todos os formatos e materiais, de cristal, vidro, madeira, alumínio, acrílico, tecido.

Embutido: luminária de teto. Fica embutida em um forro, que pode ser de diversos materiais, como gesso, madeira,  pvc, ...

Pendente: Luminária de teto. É uma luminária que pende do teto por um cordão ou poste. É uma luminária suspensa a partir de um dispositivo com mais de 40cm. Antigamente era chamada de lustre.

Arandela: Luminária de parede. Qualquer iluminação apoiada em paredes é considerada arandela.

Balizador: Luminária destinada à orientação, que indica um caminho. Produto usado em entradas, escadas, caminhos e jardins. Muito utilizado por paisagistas. 

Abajur: Luminária de mesa. A palavra abajur vem do francês (abat-jour) que significa “abaixar a luz”.

Coluna ou tocheiro: Luminária de piso para uso interno. Na realidade é um abajur de chão. É muito versátil.

Espeto: Luminária direcionada de jardim. Utilizado para iluminar árvores, arbustos, muros ou qualquer outro elemento de modo a obter o efeito desejado.

Poste: Luminária de piso para uso externo

Embutido de piso: Luminaria embutida em um piso, que pode ser de concreto, grama, cerâmica, .... Utilizada em ambientes internos e externos.

Spot: Toda luminária direcionada. Pode ser plafon, embutido, pendente, ...

Trilho: Luminária com vários spots direcionados.




1 de junho de 2011

Iluminação - nomenclatura

A iluminação certa pode deixar sua casa confortável e aconchegante. 

Vamos entender algumas das informações contidas nas embalagens das lâmpadas.

Tensão - Volt (V): Unidade de medida do padrão de tensão da rede que a lâmpada poderá ser instalada. Podem ser: 127V, 220V, 380V, 440V.

Potência - WATT (W): Unidade de medida do consumo total, ou seja, a potência da lâmpada, que é a energia consumida por unidade de tempo.

Emissão de luz - Lumen (lm): Unidade de medida do fluxo luminoso. A quantidade de luz que sai da lâmpada em todas as direções. Para se ter uma idéia uma vela gera 14 lumens, o por do sol 400 lumens e o sol a pino cerca de 100.000 lumens.

Intensidade luminosa - Candela (cd): Unidade de medida para a intensidade luminosa emitida pela lâmpada em uma dada direção, ou seja, o fluxo luminoso pontual.

Lux (lx): Unidade de medida de iluminância. Mede a quantidade necessária de lumen por m².  lux = lm/m².

Eficiência luminosa (lm/W): É a relação entre o fluxo luminoso emitido por uma lâmpada e a potência elétrica desta lâmpada.

25 de maio de 2011

Iluminação - conceitos

Num projeto de interiores a iluminação deve possibilitar criar sensações e condições esperadas para diferentes momentos. É preciso trabalhar com diversos tipos de iluminação combinados, criando camadas de luz que se superpõem, e que podem ser acesas juntas ou isoladamente, atribuindo personalidade ao espaço, e contribuindo com o bem estar, conforto e motivação.
Para a criação do ambiente são considerados três tipos de iluminação:

1. Iluminação geral
Também conhecida como iluminação básica, é uma iluminação uniforme em um ambiente, sem a incorporação de qualquer efeito visual diferenciado.
Esta iluminação fornece uma visão geral do ambiente, permite uma boa orientação, garantido que os objetos, as pessoas e a arquitetura do ambiente estejam visíveis. Possibilita uma circulação fácil e segura.
Não precisa ser necessariamente feita no teto (pendentes, plafonds). Pode ser na parede (arandelas) ou luminárias de mesa e de piso, além das sancas com luminárias ou lâmpadas embutidas, desde que preencha o ambiente com luz.

2. Iluminação de destaque
É uma iluminação focalizada, que é usada para iluminar os objetos em repouso dispostos no ambiente, tais como quadros, estantes, obras de arte, cortinas, elementos arquitetônicos, ...
Esta iluminação conduz a pessoa, valoriza o que tem de bonito ou o que se quer destacar e é complementar à luz geral.

3. Iluminação de tarefa ou trabalho
É uma iluminação que se posiciona próxima ao local onde é realizado alguma atividade específica e fornece luz suficiente para ajudá-lo a executar a tarefa à mão, por exemplo a leitura, o cozimento, a maquiagem, a barba, trabalhos manuais, ...
Devem ser orientáveis e versáteis, permitindo direcionamento sobre a tarefa a ser executada evitando a sombra. A luz não deve estar atrás do usuário. É uma iluminação importante para não forçar a vista.
Deve-se também manter acesa a iluminação geral, com menor intensidade, para não se ter contraste excessivo entre a tarefa e o ambiente.

18 de maio de 2011

O design de interiores e a consciência social

Por Ricardo J. Botelho
Em tempos de violência urbana, que explode vertiginosamente em todo o planeta, de total ausência de lideranças políticas ou culturais e de valorização da individualidade como modelo ideal de comportamento social, qual o papel que o design de interiores desempenha na melhoria da sociedade?

Um projeto de arquitetura ou de interiores pode ser uma excelente oportunidade para manifestar valores condizentes com uma vida socialmente mais responsável. No caso de uma família, o exercício do projeto representa uma excelente oportunidade para valorizar o processo democrático na análise de alternativas e na tomada de decisão. Essa conduta no ambiente familiar vai preparar os indivíduos para o convívio em grupo. As atitudes totalitárias de um membro da família, em geral de um dos pais, cria nos filhos sentimentos negativos ou posturas agressivas em situações similares em sociedade.

Outra contribuição é valorizar os ambientes onde a convivência em família é mais importante do que os espaços privados. Compartilhar no ambiente familiar prepara as pessoas para conviver melhor em sociedade. A exacerbação da individualidade cria personalidades agressivas e que nem sempre respeitam o direito do outro.

Parcimônia na gestão dos recursos. Conforto, qualidade de vida e prazer deveriam nortear a concepção dos projetos. O esbanjamento precisa ser contido. Gastar desbragadamente é diferente de consumir algo caro, mas raro. O bom design custa um pouco mais e se justifica. Mas existem casos onde a ostentação pura e simples é a tônica. É nesse momento que o profissional entra em ação orientando na adoção de um comportamento mais maduro de consumo. Não haverá consciência social se não existir limite na sanha consumista da humanidade. A filosofia "consumo, logo existo" nos conduz ao descaso com os recursos naturais do planeta.

Sustentabilidade. Boa parte dos clientes não exige a especificação de produtos sustentáveis. Cabe ao profissional agir para consciencientizá-los da importância do tema. É preciso colocar no seu radar a questão ecológica e fazer disso uma prática habitual. É inconcebível um cliente consumir um produto ecologicamente danoso ao meio ambiente e contar com a ajuda de um arquiteto ou design de interiores para isso. O papel do do profissional é educar esse cliente orientando a decisão.

Um bom projeto prepara a casa para a vida segura das crianças. O Brasil é um dos recordistas mundiais de acidentes domésticos e as crianças são as maiores vitimas. Na outra ponta está a terceira idade. Os brasileiros estão envelhecendo e vivendo mais tempo. Nossos lares não estão preparados para facilitar a vida dessas pessoas. O mesmo acontece com outros desabitados, cadeirantes sobretudo. Preparar a casa para essas circunstâncias integra o rol de atribuições sociais que caracteriza a atuação profissional.

Portanto, arquitetos e designers de interiores são agentes da consciência social, colaboram com a construção de uma sociedade democrática e atuam na disseminação de um comportamento socialmente responsável. Por isso, são tão importantes para o país.


Fonte: http://www.adforum.com.br/

11 de maio de 2011

Acabamento - peças para usar no piso

Saiba quais são as peças ideais para o acabamento do piso da sua obra.

Cimentício Industrializado:
Onde usar: nos pisos de ambiente interno ou externo e ainda em paredes.
Vantagens: esse revestimento confere ao ambiente uma estética rústica e ao mesmo tempo sofisticada. Leva mais ou menos três horas para secar. Não retêm a umidade, substitui o cimento queimado, não apresentam fissuras, são antiderrapantes e tem fácil instalação.
Dica: a aplicação de resina sobre o piso torna-o menos vulnerável a sujeira, o que facilita na manutenção.

Cerâmica
Onde usar: normalmente escolhida para áreas molhadas como cozinhas, banheiros e saunas. Podem também estar em outros ambientes como living, quarto e área de circulação.
Vantagens: facilidade de assentamento e manutenção. Custo acessível. Opções diversas em formatos, cores e padrões.
Dica: planeje a paginação do piso, para melhor aproveitamento do material e para que a estética ganhe mais pontos, deixando os recortes em locais em que apareçam menos. Inicie a instalação pela parede oposta a porta.

Porcelanato
Onde usar: são bastante comuns nas areas sociais pelo forte apelo estético e também em áreas molhadas como cozinhas e banheiros, em função da baixa absorção de água.
Vantagens: fácil manutenção. Devido ao seu processo de produção que envolve o uso de altas pressões sobre o material, eles são mais resistentes que a cerâmica. Disponível em várias cores e formatos, dando versatilidade.
Dica: em locais molhados, como banheiros e áreas externas, escolha o acabamento bruto, pois eles são menos escorregadios. Verifique as necessidades de cada ambiente para escolher a melhor opção a cada um, o esmaltado, por exemplo, tem maior resistência a manchas.

Laminados
Onde usar: em acabamentos internos secos.
Vantagens: resistentes a impactos, riscos e manchas. Não necessitam de cola. São facilmente aplicáveis e podem ser colocados sob outro piso, evitando quebradeira, para quem vai reformar. Não amarela, nem desbota com a luz do sol ou outros elementos. Não precisam de cera ou polimento.
Dicas: existe em duas modalidades, o de alta pressão, colado diretamente na base com adesivo de contato e o flutuante, de alta resistência, que são aplicados sob a base como um tapete.

fonte: Perfil Casa - decoração & construção  - ano 5 - edição 29 

4 de maio de 2011

Segmentos de atuação do Designer de Interiores

Os Designers de Interiores podem ser especializados em um ou mais segmentos de atuação, sejam eles residencial ou comercial.

Residencial
Projetos de Interiores para casas e apartamentos residenciais, novos ou reforma, atuando em qualquer ambiente do imóvel, como cozinhas, banheiros, dormitórios, salas e outras áreas.

Comercial
- Entretenimento
Emprego de avançadas tecnologias na concepção de espaços tais como: salas de cinema, teatros, casas de espetáculo, museus, galerias de artes, clubes de música e jogos etc.

- Saúde
Ambientes desenvolvidos sob rígidas condições de operação que abrigam hospitais, clínicas, ambulatórios, consultórios médicos e dentários entre outros.

- Hospitality
Espaços destinados a prestar serviços ao público como restaurantes, hotéis, auditórios, centros de convenções, night clubs etc.

- Escritórios (ou Espaços Corporativos)
Instalações para acomodar colaboradores, dentro de exigências de conforto e saúde, em empresas de qualquer porte ou ramos de atuação.

- Varejo
Planificação de lojas, supermercados, shoppings centers, showroons, padarias e outros espaços destinados à comercialização de produtos e serviços.


Fonte: ABD - Associação Brasileira de Designers de Interiores

27 de abril de 2011

Diferença entre Design e Designer

Design é a profissão.
Designer é o profissional.
O profissional que trabalha como Designer de Interiores, fez um curso de Design de Interiores.

20 de abril de 2011

Formação do Designer de Interiores

designers de interiores de formação de nível superior e de nível técnico.

Bacharel é o título dado ao profissional que fez um Curso Superior de Graduação Bacharelado em uma Instituição de Ensino Superior, com duração de quatro anos.

Tecnólogo é o título dado ao profissional que fez um Curso Superior de Graduação Tecnológica em uma Instituição de Ensino Superior, com duração de quatro ou cinco semestres. 
Técnico é o título dado ao profissional que terminou o Ensino Médio Técnico.


Qual a diferença entre fazer um bacharelado e um tecnógogo?
O bacharelado tem muitas disciplinas em comum com o curso de Arquitetura e Urbanismo e forma profissionais para atuar sobretudo com projetos, além da parte decorativa. No final do curso as instituições de ensino costumam exigir um estágio ou uma monografia.
Os cursos tecnológicos, por sua vez, são voltados mais para a decoração.

13 de abril de 2011

Por que contratar um Designer de Interiores?

Por que devo contratar um Designer de Interiores se o decorador/arquiteto das lojas de decoração, materiais de construção, armários, pode fazer o mesmo trabalho e por um preço bem mais camarada ou muitas vezes sem custo algum, caso seja efetuada a compra no estabelecimento?
A resposta, é que quando uma pessoa contrata um Designer de Interiores para fazer um ambiente, paga pela construção de uma imagem.  A solução costuma ser um trabalho único, pensada exclusivamente para aquele cliente, em cima das suas reais necessidades, possibilitando maior conforto e aproveitamento do espaço.
O Designer de Interiores elabora um conjunto da solução, não uma solução isolada, nem vinculado à uma determinada compra em uma loja específica.
O cliente também consegue fazer uma pesquisa de preços, baseada em uma mesma solução, conseguindo mensurar custos e avaliar a qualidade dos acabamentos.
O Designer de Interiores, como especialista em sua área, resolve o problema como um todo, da maneira mais rápida e eficaz possível.

6 de abril de 2011

Função do Designer de Interiores

É função do Designer de Interiores:

- Interpretar, projetar, intervir e conceituar os diversos espaços que o homem ocupa;
- Pesquisar e estudar a complexidade das atividades do ser humano considerando os aspectos: Ergonômicos, Tecnológicos, Étnicos e os relativos ao meio ambiente e à saúde;
- Compreender o conforto ambiental e a composição espacial dos interiores, a partir das relações que se estabelecem entre o Homem e suas atividades;
- Elaborar projetos que atendam à organização, funcionalidade e harmonia dos espaços;
- Respeitar as necessidades específicas, individuais e coletivas do homem em suas várias idades e condições físicas;
- Gerenciar e executar projetos de interiores, elaborando planejamentos, organogramas, memoriais descritivos e cronogramas.

30 de março de 2011

Área de Atuação do Designer de Interiores

A área de atuação do Designer de Interiores é muito ampla. O profissional projeta ambientes para pequenos imóveis até para grandes áreas corporativas.
Com a explosão de casas e edifícios residenciais, considerados pequenos, e a grande variedade de produtos eletro-eletrônicos, os móveis têm que ser planejados. É uma questão de necessidade. Portanto, trata-se de um público novo, que começa a demandar a mão de obra do Designer de Interiores.
O mercado considerado "de luxo" também continua a gerar oportunidades para esse profissional.
Atualmente, uma das maiores demandas vem da área corporativa, em que o Designer de Interiores é requisitado para elaborar andares inteiros de escritórios e salas de reuniões.
Outra área que está em crescimento é a de projetos de acessibilidade, para pessoas com necessidades especiais. Teatros, cinemas, condomínios residenciais e comerciais precisam se adaptar, e tudo isso implica alteração de projeto de interiores.

23 de março de 2011

Profissional Designer de Interiores

O profissional que trabalha como Designer de Interiores tem a árdua tarefa de combinar móveis e outros recursos, deve ser criativo, ter sensibilidade e desenvolver a sua arte desfrutando de originalidade.
O Designer de Interiores não é propriamente um decorador, sua função vai muito além, sendo uma ampla analise do espaço que está sendo trabalhado. Ele usa conhecimentos arquitetônicos e algumas técnicas de sua área para modificar os ambientes.
Para exercer a profissão, o Designer de Interiores qualifica-se em Curso Técnico ou Faculdade de Design de Interiores, ministrados por entidades de ensino reconhecidas pelo MEC - Ministério da Educação ou formando-se em Arquitetura, tendo cursado a cadeira de Arquitetura de Interiores.
Esse profissional costuma trabalhar como autônomo, mas pode atuar também como funcionário de empresas especializadas em decoração e design de interiores ou, ainda, como consultor em lojas de móveis.

16 de março de 2011

Projeto de Interiores

Muitas variáveis influenciam um projeto de interiores na busca de soluções criativas e técnicas que proporcionem qualidade de vida e cultura para os seus usuários e que sejam esteticamente atraentes.
A mais importante refere-se à natureza da utilização do espaço: trabalho, lazer, tratamento, estudo, morar etc.

Considera-se, em especial, a atmosfera que se pretende seja a marca desse espaço: alegria, jovialidade, força, segurança, sabedoria, divertimento, tranquilidade, sobriedade, harmonia etc. Existem, ainda, fatores práticos a serem observados como acessibilidade, iluminação, acústica, conforto térmico, armazenamento de coisas, entre outros. Fundamentais são as questões associadas à saúde, conforto, segurança, durabilidade e certas necessidades especiais inerentes a cada Cliente.

Um projeto de interiores deve considerar a estrutura do edifício, sua localização, o contexto social e legal do uso e o respeito ao meio ambiente. A criação exige uma metodologia sistemática e coordenada que inclui pesquisa e levantamento das necessidades do Cliente e sua adequação às soluções estruturais e de sistemas e produtos.


FONTE: ABD – Associação Brasileira de Designers de Interiores (http://www.abd.org.br/)

9 de março de 2011

Design de Interiores

Design de interiores, é uma técnica de composição e decoração de ambientes internos e externos (varandas, pergolados, etc), podendo ser públicos ou privados, residenciais ou comerciais.
Consiste na arte e prática de planejar e arranjar espaços, escolhendo e/ou combinando os diversos elementos de um ambiente de acordo com padrões de estética e funcionalidade. Tendo como objetivo oferecer conforto e bem-estar a seus ocupantes.
Trata-se de um novo campo profissional que, até há pouco, era preenchido por arquitetos ou pessoas das mais diferentes formações profissionais.
Cabe a este profissional atuar na ocupação de espaços cuja arquitetura já está predefinida, interagindo com ela.

18 de fevereiro de 2011

12a Decor Interior de Americana

A 12ª Decor Interior acontece de 26 de janeiro a 06 de março /2011.
Este ano, o luxo falou mais alto na mostra, considerada pelos profissionais do setor e revistas especializadas, como a mais tradicional de todo o interior paulista. Duas casas em mesmo terreno serão sedes do evento. São mais de 2.000 metros quadrados para serem visitados, divididos em 55 ambientes. 
O destaque para a Casa1 é o luxo e a riqueza em detalhes. Já a Casa 2, traz tudo para a acessibilidade.

Endereço: Rua Michelangelo Buonarrotti, Nº 427 – Residencial Nardini – Americana
Visitação: de terça a domingo, das 14:00 as 22:00horas
Valor do ingresso: R$ 22,00

(dá direiro ao visitante retornar para novas visitações quantas vezes quiser)
http://www.decorinterior.com.br/

Meu ambiente está localizado na Casa 1.
Aguardo sua visita!

Total de visualizações