25 de maio de 2011

Iluminação - conceitos

Num projeto de interiores a iluminação deve possibilitar criar sensações e condições esperadas para diferentes momentos. É preciso trabalhar com diversos tipos de iluminação combinados, criando camadas de luz que se superpõem, e que podem ser acesas juntas ou isoladamente, atribuindo personalidade ao espaço, e contribuindo com o bem estar, conforto e motivação.
Para a criação do ambiente são considerados três tipos de iluminação:

1. Iluminação geral
Também conhecida como iluminação básica, é uma iluminação uniforme em um ambiente, sem a incorporação de qualquer efeito visual diferenciado.
Esta iluminação fornece uma visão geral do ambiente, permite uma boa orientação, garantido que os objetos, as pessoas e a arquitetura do ambiente estejam visíveis. Possibilita uma circulação fácil e segura.
Não precisa ser necessariamente feita no teto (pendentes, plafonds). Pode ser na parede (arandelas) ou luminárias de mesa e de piso, além das sancas com luminárias ou lâmpadas embutidas, desde que preencha o ambiente com luz.

2. Iluminação de destaque
É uma iluminação focalizada, que é usada para iluminar os objetos em repouso dispostos no ambiente, tais como quadros, estantes, obras de arte, cortinas, elementos arquitetônicos, ...
Esta iluminação conduz a pessoa, valoriza o que tem de bonito ou o que se quer destacar e é complementar à luz geral.

3. Iluminação de tarefa ou trabalho
É uma iluminação que se posiciona próxima ao local onde é realizado alguma atividade específica e fornece luz suficiente para ajudá-lo a executar a tarefa à mão, por exemplo a leitura, o cozimento, a maquiagem, a barba, trabalhos manuais, ...
Devem ser orientáveis e versáteis, permitindo direcionamento sobre a tarefa a ser executada evitando a sombra. A luz não deve estar atrás do usuário. É uma iluminação importante para não forçar a vista.
Deve-se também manter acesa a iluminação geral, com menor intensidade, para não se ter contraste excessivo entre a tarefa e o ambiente.

18 de maio de 2011

O design de interiores e a consciência social

Por Ricardo J. Botelho
Em tempos de violência urbana, que explode vertiginosamente em todo o planeta, de total ausência de lideranças políticas ou culturais e de valorização da individualidade como modelo ideal de comportamento social, qual o papel que o design de interiores desempenha na melhoria da sociedade?

Um projeto de arquitetura ou de interiores pode ser uma excelente oportunidade para manifestar valores condizentes com uma vida socialmente mais responsável. No caso de uma família, o exercício do projeto representa uma excelente oportunidade para valorizar o processo democrático na análise de alternativas e na tomada de decisão. Essa conduta no ambiente familiar vai preparar os indivíduos para o convívio em grupo. As atitudes totalitárias de um membro da família, em geral de um dos pais, cria nos filhos sentimentos negativos ou posturas agressivas em situações similares em sociedade.

Outra contribuição é valorizar os ambientes onde a convivência em família é mais importante do que os espaços privados. Compartilhar no ambiente familiar prepara as pessoas para conviver melhor em sociedade. A exacerbação da individualidade cria personalidades agressivas e que nem sempre respeitam o direito do outro.

Parcimônia na gestão dos recursos. Conforto, qualidade de vida e prazer deveriam nortear a concepção dos projetos. O esbanjamento precisa ser contido. Gastar desbragadamente é diferente de consumir algo caro, mas raro. O bom design custa um pouco mais e se justifica. Mas existem casos onde a ostentação pura e simples é a tônica. É nesse momento que o profissional entra em ação orientando na adoção de um comportamento mais maduro de consumo. Não haverá consciência social se não existir limite na sanha consumista da humanidade. A filosofia "consumo, logo existo" nos conduz ao descaso com os recursos naturais do planeta.

Sustentabilidade. Boa parte dos clientes não exige a especificação de produtos sustentáveis. Cabe ao profissional agir para consciencientizá-los da importância do tema. É preciso colocar no seu radar a questão ecológica e fazer disso uma prática habitual. É inconcebível um cliente consumir um produto ecologicamente danoso ao meio ambiente e contar com a ajuda de um arquiteto ou design de interiores para isso. O papel do do profissional é educar esse cliente orientando a decisão.

Um bom projeto prepara a casa para a vida segura das crianças. O Brasil é um dos recordistas mundiais de acidentes domésticos e as crianças são as maiores vitimas. Na outra ponta está a terceira idade. Os brasileiros estão envelhecendo e vivendo mais tempo. Nossos lares não estão preparados para facilitar a vida dessas pessoas. O mesmo acontece com outros desabitados, cadeirantes sobretudo. Preparar a casa para essas circunstâncias integra o rol de atribuições sociais que caracteriza a atuação profissional.

Portanto, arquitetos e designers de interiores são agentes da consciência social, colaboram com a construção de uma sociedade democrática e atuam na disseminação de um comportamento socialmente responsável. Por isso, são tão importantes para o país.


Fonte: http://www.adforum.com.br/

11 de maio de 2011

Acabamento - peças para usar no piso

Saiba quais são as peças ideais para o acabamento do piso da sua obra.

Cimentício Industrializado:
Onde usar: nos pisos de ambiente interno ou externo e ainda em paredes.
Vantagens: esse revestimento confere ao ambiente uma estética rústica e ao mesmo tempo sofisticada. Leva mais ou menos três horas para secar. Não retêm a umidade, substitui o cimento queimado, não apresentam fissuras, são antiderrapantes e tem fácil instalação.
Dica: a aplicação de resina sobre o piso torna-o menos vulnerável a sujeira, o que facilita na manutenção.

Cerâmica
Onde usar: normalmente escolhida para áreas molhadas como cozinhas, banheiros e saunas. Podem também estar em outros ambientes como living, quarto e área de circulação.
Vantagens: facilidade de assentamento e manutenção. Custo acessível. Opções diversas em formatos, cores e padrões.
Dica: planeje a paginação do piso, para melhor aproveitamento do material e para que a estética ganhe mais pontos, deixando os recortes em locais em que apareçam menos. Inicie a instalação pela parede oposta a porta.

Porcelanato
Onde usar: são bastante comuns nas areas sociais pelo forte apelo estético e também em áreas molhadas como cozinhas e banheiros, em função da baixa absorção de água.
Vantagens: fácil manutenção. Devido ao seu processo de produção que envolve o uso de altas pressões sobre o material, eles são mais resistentes que a cerâmica. Disponível em várias cores e formatos, dando versatilidade.
Dica: em locais molhados, como banheiros e áreas externas, escolha o acabamento bruto, pois eles são menos escorregadios. Verifique as necessidades de cada ambiente para escolher a melhor opção a cada um, o esmaltado, por exemplo, tem maior resistência a manchas.

Laminados
Onde usar: em acabamentos internos secos.
Vantagens: resistentes a impactos, riscos e manchas. Não necessitam de cola. São facilmente aplicáveis e podem ser colocados sob outro piso, evitando quebradeira, para quem vai reformar. Não amarela, nem desbota com a luz do sol ou outros elementos. Não precisam de cera ou polimento.
Dicas: existe em duas modalidades, o de alta pressão, colado diretamente na base com adesivo de contato e o flutuante, de alta resistência, que são aplicados sob a base como um tapete.

fonte: Perfil Casa - decoração & construção  - ano 5 - edição 29 

4 de maio de 2011

Segmentos de atuação do Designer de Interiores

Os Designers de Interiores podem ser especializados em um ou mais segmentos de atuação, sejam eles residencial ou comercial.

Residencial
Projetos de Interiores para casas e apartamentos residenciais, novos ou reforma, atuando em qualquer ambiente do imóvel, como cozinhas, banheiros, dormitórios, salas e outras áreas.

Comercial
- Entretenimento
Emprego de avançadas tecnologias na concepção de espaços tais como: salas de cinema, teatros, casas de espetáculo, museus, galerias de artes, clubes de música e jogos etc.

- Saúde
Ambientes desenvolvidos sob rígidas condições de operação que abrigam hospitais, clínicas, ambulatórios, consultórios médicos e dentários entre outros.

- Hospitality
Espaços destinados a prestar serviços ao público como restaurantes, hotéis, auditórios, centros de convenções, night clubs etc.

- Escritórios (ou Espaços Corporativos)
Instalações para acomodar colaboradores, dentro de exigências de conforto e saúde, em empresas de qualquer porte ou ramos de atuação.

- Varejo
Planificação de lojas, supermercados, shoppings centers, showroons, padarias e outros espaços destinados à comercialização de produtos e serviços.


Fonte: ABD - Associação Brasileira de Designers de Interiores

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